Faz tempo que a reinvenção das empresas e o boom de crescimento não é mais novidade, convivemos em um mercado de disputa acirrada e com nichos cada vez mais afunilados, o que torna ainda mais complexo o posicionamento e concorrência. Com a introdução e facilidade de acesso a tecnologias, o surgimento e uso comercial da internet, o aparecimento e fortalecimento das redes sociais e a via única do livre mercado, fez-se ver que, como nunca, o mundo comporta-se como “um só organismo”.
Podemos ter como exemplo a crise imobiliária americana que se transformou em uma crise mundial. E isso faz pouco tempo. Não é possível atualmente isolar países do mundo. Desta forma, fez-se irreversível olhar modelos de sucesso pelo mundo e tratá-los como sendo boas referências para seguir. Qualidade é gerir processos e trazer o cliente final para o lado da empresa, conquistando assim a preferência diante das inúmeras possibilidades de compra. Este é o verdadeiro critério da qualidade nas empresas. Gerir processos de forma adequada e planejada pode ser crucial na redução de desperdícios e para a sobrevivência das corporações.
Em muitos casos uma redução de custo é necessária para aumentar a competitividade da organização. É importante destacar que reduzir custos não é reduzir o quadro funcional. Pode-se atacar em diversas frentes: melhoria nos processos organizacionais reduzindo desperdícios e melhorando a comunicação dentro da empresa. Uma forma de contornar essa situação é envolver as pessoas, sendo transparente com relação à situação da empresa, capacitando e conscientizando com o objetivo de melhorar resultados.
O mercado empresarial está sofrendo mudanças significativas, o padrão todo mundo já conhece: os funcionários vão de casa aos seus escritórios, muitos batem ponto e passam grande parte do tempo enclausurados nos locais de trabalho sem render de fato, apenas cumprindo horário. Esta rotina precisa ter qualidade, deve ser prazerosa, mantendo o profissional produtivo e envolvido com o propósito principal da empresa. É importante manter vivo o espírito de pertencimento e consciência profissional.
É crucial manter este formato constantemente ativo, com o tempo o processo torna-se cada vez mais natural e favorece não apenas os clientes internos (funcionários), mas nos clientes externos. Ter dinheiro suficiente ou saber “mandar” não garante sucesso. Resultado tem a ver com liderança, processo bem feito, manter uma cultura, um modelo mental bem planejado, estruturado, executado com eficiência e eficácia. E a liga disso tudo está em equilibrar um clima organizacional propício para que esta engrenagem possa funcionar sem atropelos.
REFERÊNCIA
– Horowitz, Adam. Eles Fizeram Tudo Errado. San Francisco: 2005