Novembro chega colorindo nosso dia a dia de azul para continuar uma importante conversa iniciada desde o mês anterior: a prevenção ao câncer. A conversa agora chega voltada ao contexto da saúde do homem, o novembro azul visa virar as atenções da prevenção ao segundo tipo de câncer mais comum no país: o câncer de próstata.*
Algumas informações a respeito da doença são difíceis de precisar uma vez que alguns casos podem avançar de forma rápida, porém, de modo geral, ela tem evolução lenta e este é um dos motivos que levam a incidência de surgimento acontecer com maior frequência conforme a idade do homem avança. Histórico de câncer na família e sobrepeso/obesidade são outros fatores de aumento do risco de aparecimento da doença juntamente com a idade.
O quesito idade levanta uma problemática adicional quando tratamos da prevenção ao câncer de próstata: o preconceito. Devido a carga de estigmas sociais acumuladas em nossa sociedade, muitos homens de mais idade simplesmente abdicam das rotinas preventivas necessárias renunciando aos exames e acompanhamento médico em troca do risco.
Uma vida saudável com alimentação balanceada, rotina de exercícios físicos, peso corporal adequado, não fumar ou consumir bebidas alcóolicas são comportamentos preventivos adicionais benéficos que podem sim diminuir o risco de aparecimento do câncer (entre outras doenças também). Mas nenhuma dessas rotinas paralelas, por mais saudáveis que sejam, substituem a necessidade de acompanhamento médico profissional e exames diagnósticos periódicos
E é aqui onde o valor de campanhas de conscientização como o novembro azul se prova incalculável no que se refere a salvar vidas. Diálogos, leituras, experiência e informação são ferramentas eficazes e excelentes para a desconstrução do preconceito e o entendimento da importância do autocuidado e a valorização da saúde.
Não se furte de levar o assunto aos seus círculos sociais, seja em casa, com amigos ou no ambiente de trabalho (onde dividimos nossa vivência na maior parte do nosso dia). Informem-se juntos, debatam e troquem experiências. Quanto mais disseminarmos a palavra da prevenção, mais chance temos de, coletivamente, vencermos a batalha contra o câncer.
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*Com informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde.